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Estou desempregado. Sou obrigado a pagar pensão alimentícia?

  • Foto do escritor: Marina Scarso
    Marina Scarso
  • 1 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

A perda do emprego é um momento difícil que pode trazer preocupações adicionais, como a obrigação de pagar pensão alimentícia. É importante entender que, de acordo com a legislação brasileira, o desemprego não é motivo para deixar de pagar a pensão alimentícia.


Isso ocorre porque o valor tem caráter alimentar, ou seja, destina-se a suprir as necessidades básicas da criança, devendo ser prioridade mesmo em situações adversas.


Se você se encontra desempregado e não consegue arcar com o pagamento da pensão, é fundamental buscar orientação jurídica para entender seus direitos e as possibilidades de renegociação ou redução dos valores junto ao juiz responsável pelo caso.


O pagamento da pensão não pode ser simplesmente encerrado, mas sim ajustado de acordo com a sua capacidade financeira momentânea.


Normalmente, é estipulado o pagamento de um percentual do salário mínimo, que pode variar de acordo com as circunstâncias específicas de cada caso. Caso não haja condições de pagar a pensão, mesmo após esgotadas todas as possibilidades de cobrança, a obrigação pode recair sobre os avós, desde que tenham condições financeiras para isso.


É importante ressaltar que a pensão alimentícia é um direito fundamental da criança e adolescente, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, visando garantir seu sustento, saúde, educação, vestuário, entre outras necessidades básicas. Portanto, buscar uma solução justa e equilibrada para todas as partes envolvidas é essencial.


Além disso, é válido mencionar que a falta de pagamento da pensão alimentícia pode acarretar em consequências legais, como o bloqueio de contas bancárias e a inclusão do devedor em cadastros de inadimplentes, além da possibilidade de responder por crime de abandono material, previsto no Código Penal.


Diante desse cenário, é fundamental buscar apoio jurídico para garantir seus direitos e encontrar a melhor solução para a situação em que se encontra, sempre priorizando o bem-estar da criança e o equilíbrio financeiro de todas as partes envolvidas.

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